sexta-feira, novembro 22, 2024
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Chefe da PM de SP é eleito presidente de conselho nacional

O comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais. O colegiado reúne os chefes das 27 polícias e tem assento no Conselho Nacional de Segurança Pública, chefiado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A eleição, confirmada na última quarta-feira, 3, representou uma vitória do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. Outros dois comandantes tentaram se viabilizar, mas não reuniram apoio.

O coronel Cássio assume a função até então exercida pelo coronel Paulo Coutinho, comandante da Polícia Militar da Bahia. O Estado nordestino é gerido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).

“Vivemos um momento importante para a segurança pública e é importante que as instituições tenham representatividade”, disse Araújo de Freitas, ao jornal O Estado de S. Paulo. “Teremos assento no Conselho de Segurança, onde são discutidos grandes assuntos. É importante para nós e para as polícias do Brasil. As pautas estão sendo construídas. Há um clima muito amistoso e republicano em todas as instituições. Segurança pública é um tema apartidário.”

Eleição de chefe para conselho nacional depois de operação da PM na Baixada Santista

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Policiais seguiram durante meses com operação na Baixada Santista para ‘asfixiar’ o crime organizado | Foto: Divulgação/SSP-SP

A vitória do coronel da PM paulista ocorre depois do término da Operação Verão. Realizada na Baixada Santista no decorrer dos últimos meses, a ação foi responsável por efetuar a prisão de mais de mil criminosos. Além disso, 2,6 toneladas de drogas foram apreendidas.

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Araújo de Freitas nega, contudo, que a operação tenha influenciado positiva ou negativamente na escolha dele para a presidência do conselho. Entretanto, o comandante aproveitou para reforçar o êxito do trabalho da polícia.

“Não creio que tenha influenciado. Nas conversas, nem citei esse episódio”, disse. “A operação tem uma finalidade objetiva, está dentro de um problema bem localizado. E quando se fala de políticas públicas em âmbito nacional não dá para fazer uma referência a uma ou duas operações, mas ao que vem dando certo com o passar dos anos.”


Revista Oeste, com informações da Agência Estado

Via Revista Oeste

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