domingo, novembro 24, 2024
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Chances de dar cara ou coroa são as mesmas? A ciência responde: depende

Quem nunca usou a famosa tática do “cara ou coroa” para resolver alguma discussão? A ideia é simples e prática, uma vez que as chances de cada uma das possibilidades são iguais. Ou pelo menos era isso o que se pensava até agora.

Uma pesquisa publicada em 2023 na ResearchGate por um matemático dos Estados Unidos acaba de ganhar o Prêmio Ig Nobel. O trabalho provou que existe uma maior probabilidade (50,8%) de uma moeda jogada com a face virada para cima cair nesta mesma posição.

Para isso, uma equipe analisou 350.757 moedas (de 46 unidades monetárias diferentes) jogadas para determinar as chances de dar cara ou coroa. A conclusão foi que a mudança do eixo de rotação de um objeto faz com que a moeda fique mais tempo no ar com a face virada para cima.

Disputa de cara ou coroa não é exatamente justa, segundo o estudo (Imagem: Khakimullin Aleksandr/Shutterstock)

Segundo o trabalho, isso gera o que foi chamado de “viés do mesmo lado”. Em outras palavras, a chance de dar “cara” é quase 51% caso a moeda esteja com a face virada para cima no momento do lançamento.

Agora, se você estiver pensando em nunca mais decidir nenhum assunto jogando uma moeda para o alto, aí vai uma notícia alentadora. De acordo com os próprios pesquisadores, o ideal é que ninguém saiba qual é a posição inicial da moeda antes de fazer sua aposta.

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Fenômeno chamado de “viés do mesmo lado” foi identificado no experimento (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Premiação quer “fazer as pessoas rirem e então pensarem”

  • O Prêmio Ig Nobel foi criado pela revista científica Annals of Improbable Research (Anais da Pesquisa Improvável, em português).
  • Segundo seus próprios criadores, a premiação tem como objetivo “fazer as pessoas rirem e então pensarem” sobre determinado assunto.
  • A ideia é valorizar e dar visibilidade para pesquisas inusitadas que possam chamar a atenção do público e ensiná-los algo com auxílio do humor.
  • Isso sempre levando em consideração o viés científico, claro.

Via Olhar Digital

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