quinta-feira, julho 4, 2024
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Chanceler do Brasil volta a criticar Israel

Em discurso no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a guerra no Oriente Médio, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, voltou a fazer críticas a Israel e a defender a criação do Estado da Palestina. 

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Em reunião com integrantes do conselho, nesta quarta-feira, 29, o chanceler mencionou a morte de mais de 14 mil civis na Faixa de Gaza. Ele não falou, entretanto, que esse número parte do Ministério da Saúde de Gaza, órgão controlado diretamente pelos terroristas do Hamas. 

“A Faixa de Gaza está sendo destruída em níveis inaceitáveis de violência”, criticou. “Mais de 5 mil crianças faleceram e o número de mortes de civis passa de 14 mil. A tragédia das mulheres, especialmente as grávidas, é extremamente perturbadora”, enumerou.

Vieira também condenou as “violações das leis humanitárias e dos direitos humanos internacionais” – sem especificar, porém, se tais crimes estão sendo cometidos pelos terroristas ou pelas Forças de Defesa de Israel (FDI). De acordo com o brasileiro, esses fatores estão ameaçando a infraestrutura do serviço de apoio à população de Gaza. 

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Ele afirmou também que o conflito no Oriente Médio, incluindo a situação Palestina, é hoje um dos “problemas vitais” do Conselho de Segurança. 

Resolução 181

Mauro Vieira critica IsraelMauro Vieira critica Israel
Reunião no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) | Foto: Divulgação/ONU

Ainda em seu discurso, o ministro ressaltou que a organização está continuamente registrando ações que prejudiquem a viabilidade de um Estado palestino. Ele também defendeu a Resolução 181, de 1947, em que a ONU cria o Estado de Israel e o Estado da Palestina, dividindo as terras da região quase que pela metade. 

“Queremos o estabelecimento de dois Estados vivendo lado a lado, em segurança, com ajuda mútua e fronteiras reconhecidas”, pediu o ministro.  

O chanceler brasileiro disse ainda que o Conselho de Segurança e a comunidade internacional devem se juntar para segurar o fim da violência. 

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Para ele, a “espiral de violências e a perda intolerável de vidas inocentes”, tanto em Israel como na Palestina, trazem preocupação de que esse conflito se espalhe pela região.

Via Revista Oeste

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