quinta-feira, julho 4, 2024
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Cesta básica ‘com isenção de impostos’ oferecida pelo governo Lula não tem carne e sal

A cesta básica com isenção de impostos oferecida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva não inclui carne nem sal. A informação circulou nesta quarta-feira, 24, dia em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enviou ao Congresso Nacional o projeto que regulamenta a reforma tributária. Os parlamentares devem discutir o tema e podem incluir ou retirar itens da cesta básica nacional. 

Os produtos da cesta básica vão ter alíquota zero de impostos. O governo incluiu os seguintes itens na lista:

  • Arroz; 
  • Leites;
  • Manteiga;
  • Margarina;
  • Feijão;
  • Raízes e tubérculos;
  • Cocos;
  • Café;
  • Óleo de soja;
  • Farinha de mandioca;
  • Farinha de flocos de milho;
  • Farinha de trigo;
  • Açúcar;
  • Massas; e
  • Pães.

Embora não estejam na lista, ovos e frutas também vão ter alíquota zero. Já as carnes bovinas, suínas, ovinas, caprinas e de aves devem ter uma redução em 60% da alíquota do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

O governo propôs a redução da alíquota de impostos para alguns tipos de peixe, mas outros — como salmão, atum, bacalhau — vão ter a taxação cheia. Alimentos, como lagosta e moluscos, também vão ser tributados com a alíquota cheia.

De acordo com o site Poder360, o governo informou que a equipe econômica selecionou para a redução de impostos os alimentos in natura ou minimamente processados e dos ingredientes culinários que seguem “as recomendações de alimentação saudável e nutricionalmente adequada do Guia Alimentar para a População Brasileira”.

Segundo o governo, o texto priorizou os alimentos “majoritariamente” consumidos pelos mais pobres e retirou os que são consumidos pelos mais ricos da lista com impostos reduzidos.

“A estratégia utilizada para definir a composição das listas de alimentos favorecidos, que estão relacionadas no projeto, foi desenhada com o propósito de equilibrar o duplo objetivo de incentivar a alimentação saudável com o máximo possível de justiça social e, simultaneamente, assegurar que os alimentos selecionados terão suas alíquotas reduzidas”, informa documento.

Via Revista Oeste

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