domingo, julho 7, 2024
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Cerca de 400 militantes do MST invadem fazenda no sul da Bahia

Cerca de 400 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram uma fazenda na cidade de Itabela, no sul da Bahia. A invasão ocorreu na madrugada desta terça-feira, 9. 

Em nota, o MST afirma que o ato “reivindica a área para fins de reforma agrária”. Além disso, os militantes usaram o ato para atacar o agronegócio brasileiro. De acordo com o movimento, o agro “usa trabalho escravo” e “concentra miséria”.  

A terra invadida pertence à Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária. Dessa forma, a invasão pode ser encarada como um ato contra o governo federal.

O MST reforçou as invasões desde que o PT voltou ao poder

Desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os militantes do MST reforçaram as invasões em alguns Estados brasileiros. 

Por esse motivo, o governo deve anunciar, na próxima segunda-feira, 15, a “prateleira de terras” a serem destinadas ao movimento. 

No último sábado, 5, o grupo foi recebido por Lula na Granja do Torto, em Brasília. A intenção era cobrar do petista medidas relacionadas à reforma agrária para programas do “Abril Vermelho” — período em que o movimento costuma invadir mais propriedades rurais espalhadas pelo país.

Produtores rurais se unem contra o MST

Conforme noticiou Oeste, produtores baianos se uniram em um movimento chamado Invasão Zero, contra o “Abril Vermelho”. Para contrapor as ações do MST, os agricultores da Bahia lançaram o “Abril Amarelo”, contra as invasões de propriedades rurais no Estado nordestino. 

Criado em 2023, o Invasão Zero reúne sindicatos e associações em 16 núcleos que abrangem várias regiões do Estado. O movimento tem atuado em 200 municípios baianos e se autointitula “ordeiro e pacífico”. 

“O movimento Invasão Zero tem como objetivo impedir a invasão de propriedades rurais e urbanas com base na Constituição Federal”, informa a organização. “Como também pretende lutar pela reestruturação da Lei da Reforma Agrária, trazendo a realidade atual do avanço do agronegócio brasileiro, que alimenta o Brasil e o mundo.”



Via Revista Oeste

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