“É muito gratificante fazer esse trabalho, junto com CNN e Itatiaia, justamente porque a gente está dando luz ao tamanho das torcidas, desses mercados que estão à disposição dos clubes. Além disso, tem a possibilidade de ao longo do tempo acompanhar a evolução do consumo no futebol”, comentou.
Para Nunes, os dados levantados pela pesquisa não apresentam uma mudança drástica em relação às preferências que já eram conhecidas do torcedor, fazendo com que o cenário entre os maiores times fique inalterável.
“Na verdade, todas as pesquisas indicam o mesmo cenário. Dentro das margens de erro de todas elas, o Flamengo é o líder absoluto, o Corinthians tem uma torcida enorme, a segunda maior do país, Palmeiras e São Paulo dividem o terceiro e o quarto lugar, mas ocupando o mesmo pelotão”, disse o especialista.
“Tiveram variações estatísticas dentro da margem de erro, o que significa que há uma grande estabilidade de um ano para o outro em relação às torcidas […] essa é uma mostra robusta, suficiente para nos dar uma margem de erro menor”, disse Nunes, completando.
Diante da riqueza de dados e estatísticas, Felipe Nunes falou sobre a importância da pesquisa no atual cenário brasileiro.
“Nós temos que levar a sério a importância do futebol na cultura e na economia brasileira, acho que essa é uma pesquisa que ajuda a dar exatamente o tom certo, de uma conversa desapaixonada, séria e sóbria”, finalizou.
A pesquisa O Maior Raio-X do Torcedor ouviu 6.373 pessoas no total, sendo 5.023 entrevistas aprofundadas com torcedores de 278 cidades e 714 jovens de 7 a 15 anos. A coleta foi realizada entre 27 de abril e 1º de maio de 2024, por meio de entrevistas face a face com questionários estruturados.
A margem de erro estimada é de 1,4 ponto percentual, com nível de confiabilidade de 95%.