A cantora canadense Céline Dion afirmou que não pensa em largar os palcos e disse que voltará a cantar mesmo que precise rastejar ou tiver que se comunicar usando as mãos. As declarações foram feitas durante uma entrevista ao Today Show, programa da emissora norte-americana NBC.
A participação da voz de “Because You Loved Me” e “My Heart Will Go On” foi ao ar na terça-feira (11). Ela foi entrevistada por Hoda Kotb, uma das âncoras do jornal.
“A doença não tirou nada de mim. Eu vou voltar aos palcos, nem que eu tenha que rastejar, nem que eu tenha que falar com as minhas mãos”, disse a cantora.
Céline Dion foi diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida, uma doença neurológica que afeta o sistema nervoso central, principalmente o cérebro e a medula espinhal, causando espasmos musculares, que foram tão fortes em Céline que ela chegou a quebrar costelas.
Na conversa com Hoda Kotb, a canadense revelou que, quando tenta cantar, sente como se estivesse sendo estrangulada.
“É como se alguém estivesse te estrangulando, é como se alguém empurrasse suas cordas vocais. Você fica falando assim [imitando voz fina] e você não pode subiu ou descer o tom. Vira um espasmo”, declarou a canadense.
Ela falará mais sobre a jornada no tratamento da doença e do afastamento dos palcos no documentário “Eu Sou: Celine Dion”, dirigido por Irene Taylor, que foi indicada ao Oscar em 2008 por “The Final Inch”, um documentário em curta-metragem que fala sobre a erradicação da poliomielite. O filme estreia no Prime Video no dia 25 de junho.
Assista abaixo à entrevista na íntegra:
Entenda a síndrome da pessoa rígida, sintoma que afeta Celine Dion