A CBF finaliza detalhes para assinar contrato para que a Supercopa do Brasil entre Palmeiras e São Paulo, em 3 de fevereiro, seja no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Os clubes aprovaram a opção depois que o Maracanã, palco preferido do finalistas, foi descartado.
A Itatiaia apurou que a administração do Mineirão também trata as conversas para receber a Supercopa como “avançadas”. O jogo será entre o campeão brasileiro de 2023, o Palmeiras, e o vencedor da última Copa do Brasil, o São Paulo.
No Maracanã, há uma questão de manutenção do gramado, que teria os meses de janeiro e fevereiro como prioritários para melhorias. A reabertura está prevista para 4 de fevereiro, ou seja, um dia depois da Supercopa, em um clássico entre Vasco e Flamengo pelo Campeonato Carioca.
Já no Mineirão, a manutenção deverá ser concluída no próximo dia 20. Se a partida for confirmada em Belo Horizonte, será a primeira do estádio em 2024, uma vez que o duelo do Cruzeiro contra o Athletic, pelo Campeonato Mineiro, precisará ser realizado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
O afastamento por decisão judicial do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, em 7 de dezembro atrasou a escolha da sede da Supercopa, mas o calendário apertado do futebol brasileiro em 2024 fez com que não houvesse a possibilidade de adiamento de data.
Assim que o Mineirão for confirmado, os ingressos devem começar a ser vendidos.
Antes de Ednaldo ser afastado, a cidade de Belém, com o estádio do Mangueirão, havia se oferecido para ser sede do confronto e havia uma negociação nesse sentido. Os clubes, entretanto, rechaçaram essa possiblidade porque não queriam fazer uma longa viagem.
Por isso, sugeriram o Maracanã, o que também facilitaria o acesso dos torcedores, que poderiam viajar de carro e ônibus. O Mineirão permite isso também.
A cidade de São Paulo, casa dos dois finalistas, foi descartada por dois motivos. Primeiro porque não haveria um campo neutro viável para ser utilizado e, segundo, porque a orientação de autoridades nos jogos na capital paulista é para que, em clássicos, somente o mandante tenha torcedores no estádio, para evitar brigas de organizadas. A CBF quer que as duas torcidas tenham acesso ao jogo.
Ednaldo Rodrigues reassumiu a presidência da CBF em 4 de janeiro, por decisão liminar do Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e recebeu do departamento de competições da entidade a sugestão de oferecer aos clubes o Mineirão, o que ocorreu.