Daniel Alves será ouvido pelos magistrados durante julgamento nesta quarta-feira (7), em Barcelona. Provas técnicas também serão apresentadas e serão feitas considerações finais. Após o término das audiências, não há previsão para sentença e o jogador seguirá preso preventivamente. O lateral está detido desde 20 de janeiro de 2023. Aos magistrados, Alves apresentará a versão que estava alcoolizado na boate, na Espanha.
Na terça-feira (6), 19 pessoas foram ouvidas. A esposa de Daniel Alves e dois amigos do jogador disseram que, no dia dos fatos, ele estava embriagado. Segundo a defesa, Alves estava bêbado e fora de si. No primeiro dia do julgamento, a vítima foi ouvida e afirmou que foi estuprada.
Todos os peritos entregarão relatórios e conclusões do caso. Médicos forenses, legistas, integrantes da polícia científica e biológica e especialistas em impressões digitais farão um posicionamento.
Psiquiatras e psicólogos que tiveram contato com a denunciante também foram convocados para a sessão.
Por fim, após um pedido para o corpo de juízes na última segunda-feira (5), o jogador dará sua versão do ocorrido na boate Sutton em 30 de dezembro de 2025. Entre a acusação, prisão, denúncia e julgamento, Daniel Alves apresentará uma quinta versão diferente dos fatos.
O jogador nega a acusação de agressão sexual, afirma que a relação foi consentida e que estava embriagado. A defesa contou, um dia antes, com os depoimentos de testemunhas como dois amigos do jogador e da esposa de Daniel Alves, a modelo espanhola Joana Sanz, que confirmaram a embriaguez do atleta. A intenção, em caso de condenação, é tentar um atenuante para a pena do jogador que pode ser condenado em até 12 anos de prisão, a pena máxima para o crime sexual. O Ministério Público espanhol pede uma pena de 9 anos de prisão para o jogador.