Todos que fizerem a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) poderão agregar dados de 12 documentos essenciais, como certidão de nascimento e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Informações como nome, data de nascimento e o Cadastro de Pessoa Física (CPF) serão registradas em uma rede blockchain, tecnologia usada em criptomoedas.
O Blockchain é um banco de dados compartilhado entre diferentes computadores, que não permite a alteração das informações da pessoa que possui o documento. Na CIN, apenas pessoas autorizadas terão acesso aos dados protegidos por criptografia.
Cerca de 8,1 milhões de brasileiros já fizeram a nova Carteira de Identidade Nacional
A emissão da nova identidade está em andamento em 24 Estados. Cerca de 8,1 milhões de brasileiros já fizeram a nova carteira.
O prazo para trocar o RG pela CIN vai até 28 de fevereiro de 2032. A utilização da blockchain na CIN rendeu à carteira o prêmio High Security Printing de melhor identidade da América Latina.
O sistema de blockchain utilizado foi lançada pelo Serpro em 2021, para o cadastro compartilhado da Receita Federal.
O decreto sobre o serviço de identificação do cidadão, publicado em novembro do ano passado, determina que os órgãos só terão acesso aos dados mínimos necessários para cumprir suas finalidades.