Um carro oficial da Secretaria-Geral da Presidência, usado pela comitiva do G20 no Rio de Janeiro, foi roubado na quinta-feira 14.
O veículo, parte da frota de apoio, foi tomado por dois homens em uma moto, que abordaram o motorista na Rua do Riachuelo enquanto ele esperava um passageiro da comitiva ministerial na porta de um hotel.
Segundo o secretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos, a comitiva não estava em deslocamento no momento da ação criminosa.
A Polícia Militar localizou e recuperou o carro no Complexo da Maré, através do trabalho dos agentes do 22º Batalhão. O Ministro Márcio Macêdo (PT-SE), responsável pela Secretaria-Geral, afirmou que o carro era de apoio e não estava relacionado diretamente a ele.
“Fiquei sabendo agora à tarde”, disse, à imprensa. “Não foi comigo, não foi no meu carro. Era um carro contratado para a equipe de apoio. A polícia já localizou o carro e já está resolvido.”
O assalto ocorreu no mesmo dia em que começou a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), decretada pelo governo federal para reforçar a segurança na cidade com soldados das Forças Armadas devido à cúpula do G20.
Segurança durante o G20 foi motivo de preocupação
O evento acontece em um contexto tenso, já que a segurança do G20 já era uma questão sensível antes das explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, dois dias atrás.
Com isso, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil foi contatado por várias delegações estrangeiras presentes no Rio para o G20.
As autoridades brasileiras garantiram que a cúpula possui um rigoroso protocolo de segurança, preparado para lidar com diversas situações, incluindo ameaças de explosivos. Esse protocolo foi discutido em reuniões preparatórias ao longo dos últimos meses.