Com duas vitórias nos últimos nove jogos e depois de uma janela de 18 dias livres para treinar sem apresentar evolução, a pressão sobre o técnico Thiago Carpini no São Paulo cresce. O treinador, no entanto, mostrou confiança em uma retomada dos bons resultados e mandou um recado aos críticos, apontando que tem consciência do trabalho desenvolvido e do respaldo que possui do elenco.
“Qualquer coisa que eu fale em saldo negativo ou positivo, há controvérsias. Tenho minhas convicções. Tenho respaldo no vestiário, do grupo. Se eu ficar falando de Supercopa, tabu ou Novorizontino, isso é passado. Não vivo passado nem futuro, vivo o presente”, disse o treinador tricolor.
Carpini acredita que a partida contra o Cobresal, às 21h30 da próxima quarta-feira (10), no MorumBIS, pode marcar o início da retomada. O jogo é válido pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, principal objetivo do clube nesta temporada.
Atualmente, o São Paulo ocupa a última posição do grupo B na competição, após a derrota por 2 a 1 para o Talleres.
“Vamos virar a página, ajustar alguns erros e quarta-feira é MorumBIS lotado. O torcedor espera por esse momento, e nós também”, declarou.
Apesar do discurso do treinador, o reencontro com o MorumBIS promete ser de tensão. Afinal, será a primeira vez que Carpini volta a comandar a equipe no estádio após a eliminação nos pênaltis para o Novorizontino nas quartas de final do Campeonato Paulista.
Durante a partida, o técnico chegou a ser chamado de “burro” por parte dos mais de 55 mil torcedores que compareceram ao estádio.
Anunciado como treinador do São Paulo em 11 de janeiro deste ano, Thiago Carpini chegou ao Tricolor com a missão de substituir Dorival Júnior, que foi para a Seleção Brasileira.
O começo do treinador foi promissor, com quebra de tabu ao vencer o Corinthians pela primeira vez na Neo Química Arena. Depois, a equipe conquistou a Supercopa do Brasil em cima do Palmeiras.
Na sequência, contudo, o desempenho caiu junto com os resultados, e o São Paulo foi eliminado nas quartas de final do Campeonato Paulista para o Novorizontino. O técnico também passou a sofrer com uma série de desfalques, principalmente por problemas físicos, e viu a insatisfação da torcida crescer.
Até o momento, são 15 jogos no comando do time, com seis vitórias, seis empates e três derrotas.