A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), se tornou a relatora do inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga supostas fake news relacionadas à tragédia no Rio Grande do Sul (RS).
O inquérito, que está sob sigilo, foi aberto na quarta-feira 8, em virtude de um requerimento do secretário de Comunicação Social, Paulo Pimenta. O Ministério da Justiça, sob Lewandowski, acatou ao pedido.
Entre os investigados por agentes da PF, estão o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o influenciador Pablo Marçal, que postaram conteúdos considerados falsos pela PF, sobre a enchente no RS.
Apesar de Pimenta ter formalizado a requisição, a queixa a respeito das “notícias falsas” partiu do comandante militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento, durante uma reunião no Palácio do Planalto.
Surgimento do inquérito relatado por Cármen Lúcia
Além de Pimenta, o inquérito foi defendido pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, que fez um pronunciamento para endossar a medida.
Em um áudio de uma reunião no gabinete de crise do governo, é possível ouvir Pimenta falar com uma pessoa que é preciso “botar para foder com os caras” que divulgam notícias falsas.