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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, afirmou neste sábado, 5, que as urnas eletrônicas são seguras, passíveis de auditoria e inquestionáveis. O pronunciamento foi feito em cadeia nacional de rádio e televisão, na véspera do primeiro turno das eleições municipais.
“A Justiça Eleitoral trabalhou com afinco e engajamento total para que eleitoras e eleitores possam ir tranquilamente, entre as 8 horas e as 17 horas — horário de Brasília —, a seu local de votação e para que a urna, segura, auditável e inquestionável, acolha o seu voto”, declarou”.
Ainda no pronunciamento, a ministra incentivou os eleitores a votarem com “tranquilidade e seriedade”. “Vamos caminhar juntos, atentos, sem hostilidades nem desalentos insuperáveis”, convocou.
Ministra vota em Belo Horizonte e retorna a Brasília
Cármen Lúcia viajou para Minas Gerais para realizar o seu voto. A seção eleitoral da ministra fica em Belo Horizonte, no bairro Santo Agostinho. Ela planeja retornar a Brasília ainda neste domingo para acompanhar a apuração e a totalização dos votos e para encerrar o primeiro turno.
A ministra destacou em seu discurso que “cada voto será apurado, o resultado será proclamado e os eleitos serão empossados segundo o que a maioria do eleitorado decidir, como é próprio da democracia”.
Compromisso com a cidadania e medidas contra violência eleitoral
Ela mencionou também que “cada um vai desempenhar o seu dever de cuidar de si e do outro, a fim de que, juntos, sejamos autores da cidadania livre”.
Em 24 de setembro, a presidente do TSE anunciou medidas para acelerar investigações e julgamentos de episódios de violência eleitoral, em colaboração com a Polícia Federal e o Ministério Público.
Casos de violência envolvendo figuras públicas
Embora não tenha citado casos específicos, essas ações foram tomadas depois de um assessor do candidato Pablo Marçal (PRTB) agredir Duda Lima, marqueteiro da campanha de Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo.
O apresentador José Luiz Datena (PSDB) também esteve envolvido em um episódio de agressão quando, durante um debate na capital paulista, atirou uma cadeira contra Marçal.