Após deixar a secretaria executiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o jornalista Ricardo Cappelli (PSB) começa a despachar nesta quinta-feira, 01, na presidência da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) depois uma articulação que envolveu o vice – presidente Geraldo Alckmin (PSB), o ministro Flávio Dino e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Pelo que apurou a CNN, Lula e Dino falaram com Alckmin para “sugerir” o nome de Cappelli, que também conta com o respaldo da bancada do PSB, do prefeito de Recife, João Campos, e da cúpula nacional do partido.
Aliados e amigos do ex-secretário executivo dizem que ele optou por ficar em Brasília para “atravessar o inverno” e cuidar do “patrimônio político” construído em 2023, quando esteve na linha de frente das principais ações da Justiça e foi cotado para a sucessão de Dino.
Com a ida para a ABDI, que é subordinada a Alckmin no chapéu do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Capelli desistiu de ir para o Rio de Janeiro atuar na gestão de Eduardo Paes (PSD), que o convidou.
Em Brasília, Capelli vai pavimentar nos próximos dois anos sua candidatura ao governo do Distrito Federal, que, espera o PSB, deve ter o apoio do PT e de Lula.
Em 2024, porém, Capelli vai se dividir entre a agência e agendas partidárias nas 3 capitais consideradas chave para o PSB nas eleições municipais: João Campos em Recife, Duarte Junior em São Luís do Maranhão e Tabata Amaral em São Paulo.
O ex-braço direito de Dino já marcou uma reunião presencial com Tabata na capital para depois do Carnaval e se mostra entusiasmado com a candidatura dela.
“Tabata é a expressão de uma juventude da periferia que ascendeu pela educação. Ela carrega símbolos importantes: mulher, jovem e periférica”, disse Capelli à CNN.
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