quinta-feira, maio 22, 2025
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Capitão defendeu Mauro Cid em depoimento ao STF

O capitão do Exército Raphael Monteiro prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 22. O militar falou como testemunha do tenente-coronel Mauro Cid, delator no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado.

A ação penal em curso investiga supostos crimes atribuídos ao núcleo militar da suposta trama golpista, que teria como objetivo manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder depois da derrota eleitoral em 2022.

“Histórico exemplar de Cid”

Monteiro afirmou que mantém amizade com Cid desde 1999 e destacou o “histórico exemplar” do colega de farda. Segundo o capitão, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro nunca demonstrou intenção de participar de ruptura institucional.

Capitão do Exército elogia “histórico exemplar” de Mauro Cid em depoimento ao STF
 | Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Capitão do Exército elogia “histórico exemplar” de Mauro Cid em depoimento ao STF
| Foto Lula Marques/ Agência Brasil

Monteiro acrescentou que não se considera “o indivíduo mais indicado para analisar o plano exótico divulgado pela imprensa” sobre o suposto golpe.

“Defesa da honra” e “suposto golpe”

O militar comentou ainda os áudios em que Mauro Cid critica a atuação da PF e do STF durante a investigação. Para Monteiro, o colega estava em um momento de “tristeza” e falou de forma “irrefletida”, tentando fazer uma “defesa irracional” da própria honra.

“Com relação ao plano [de suposto golpe], não acompanho”, afirmou. “O coronel Cid ficou profundamente incomodado e pesaroso em relação aos fatos que envolviam pessoas que outrora foram subordinados a ele.”

A 1ª Turma do STF transformou em réus dez dos 12 acusados de integrarem o núcleo 3 do suposto plano de golpe. Os ministros aceitaram, parcialmente, a denúncia da PGR.

O ministro Alexandre de Moraes rejeitou a denúncia contra o coronel da reserva Cleverson Ney, ex-oficial do Comando de Operações Terrestres, e contra o general Nilton Diniz Rodrigues.

Segundo o magistrado, não há elementos suficientes para sustentar as acusações contra os dois militares — posição acompanhada pelos outros integrantes da 1ª Turma do STF. Os demais ministros seguiram, por unanimidade, o voto de Moraes.

Via Revista Oeste

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