sábado, novembro 16, 2024
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Cantora travesti rebola e mostra partes íntimas em palestra em universidade federal

Nesta quinta-feira, 17, a cantora travesti e historiadora Tertuliana Lustosa realizou uma performance polêmica na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Durante uma palestra, ela dançou de forma erótica, subiu em uma cadeira e expôs suas partes íntimas aos alunos presentes.

O evento fez parte do “1º Encontro de Gênero do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política”, da UFMA. A apresentação da travesti viralizou nas redes sociais, onde gerou debates sobre o respeito aos valores e princípios de uma instituição de ensino.

Em resposta, a universidade divulgou uma nota (na íntegra), em que afirmou que averigua o ocorrido e que tomará as providências cabíveis. A instituição ainda destacou a importância de se manter um ambiente respeitoso.

“A Universidade é um espaço plural e de diálogos, dedicado ao conhecimento, à diversidade de ideias e ao respeito mútuo”, afirmou a UFMA. O evento continua até 18, abordando tendências contemporâneas de gênero.

Apresentação da travesti e comentários

Travsti UFMA
Tertuliana Lustosa já havia ministrado a mesma palestra em outras universidades, como UFBA e UESB | Foto: Reprodução/Instagram

Não foi apenas a dança sensual de Tertuliana que gerou polêmica. Além da performance corporal, ela cantou uma de suas músicas, a ”Educando Com o C”, do grupo A Travestis. A frase é também título de um livro da mulher.

Em sua rede social, Tertuliana agradeceu o convite e defendeu sua apresentação. “Convido vocês a conhecer a minha pesquisa: Educando com o C… e entender que a universidade é, sim, lugar de múltiplas formas de conhecimento”, afirmou.

Depois da proporção que o vídeo tomou nas redes sociais, Tertuliana aproveitou para divulgar o link de seu site de conteúdo adulto no Instagram. Ela também compartilhou vídeos de palestras antigas, nas quais utilizou o mesmo método para ministrá-las, na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Em nota, a UFMA destacou que, embora os cursos tenham autonomia, não compactua com ações que desrespeitam os valores da instituição. Enquanto averigua o caso, a UFMA reafirmou seu compromisso com um ambiente acadêmico respeitoso e inclusivo.



Via Revista Oeste

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