A escolha da caneta para os vestibulares é um detalhe que pode gerar dúvidas, mas é fundamental para evitar problemas na hora da prova.
Todo ano, muitas instituições definem uma cor específica de caneta para o preenchimento do gabarito e a redação, e descumprir essa regra pode ter consequências sérias, como a anulação da prova.
Abaixo, entenda as razões para a obrigatoriedade do uso de cores específicas e as recomendações dos vestibulares tradicionais e do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Entender o motivo por trás dessa exigência é essencial para que os candidatos compreendam a importância de seguir as instruções à risca.
Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anístio Teixeira), a principal razão para a escolha da cor da caneta está na leitura óptica dos gabaritos.
De acordo com o órgão, isso ocorre porque as máquinas de correção são programadas para identificar a tinta de determinada cor, garantindo a precisão e a rapidez na correção das provas. Utilizar uma cor diferente, nesses casos, pode impedir a leitura correta das respostas, comprometendo o desempenho do candidato.
Outro fator importante é a legibilidade da escrita, especialmente na redação. A escolha de uma cor que facilite a leitura pelos corretores é fundamental para garantir que a mensagem seja transmitida de forma clara e objetiva.
Para auxiliar os vestibulandos, veja as cores de caneta exigidas por algumas das principais instituições:
- Unicamp: exige o uso de caneta preta;
- Enem: permite apenas o uso de caneta esferográfica de tinta preta.
Além dos pontos técnicos, é importante destacar que, além da cor, outros aspectos da caneta podem ser especificados pelas instituições, como o tipo de ponta e o material da caneta.
Para não ter dúvidas, é preciso consultar o edital de cada vestibular, verificar todas as regras e evitar surpresas desagradáveis no dia da prova.