domingo, setembro 29, 2024
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Canadá espiona equipes há anos, diz imprensa local

Uma reportagem publicada nesta quinta-feira (25) pela TSN – rede de TV por assinatura do Canadá – alega que os times de futebol masculino e feminino do país vêm espionando equipes adversárias há anos, com e sem o uso de drones. Recentemente, a seleção do país se envolveu em um caso de espionagem nas Olimpíadas de Paris.

Entenda:

  • No começo da semana, um drone controlado pelo Canadá foi visto sobrevoando um treino da equipe feminina de futebol da Nova Zelândia;
  • A TSN alega que o país já vinha espionando outras equipes há muitos anos;
  • A reportagem aponta que a seleção feminina usou táticas de espionagem durante as Olimpíadas de Tóquio em 2021 e a Copa do Mundo Feminina em 2022;
  • A seleção masculina do Canadá também teria filmado treinos dos EUA em 2019 e uma partida nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2021;
  • A Canada Soccer suspendeu Bev Priestman, técnica da seleção feminina, e afirmou estar investigando o caso.
Espionagem nas Olimpíadas de Paris não foi caso isolado, aponta reportagem. (Imagem: kovop/Shutterstock)

Na segunda-feira (22), um drone foi visto sobrevoando o treino da equipe feminina de futebol da Nova Zelândia. As autoridades francesas apontaram o envolvimento de Joseph Lombardi e Jasmine Mander, membros da comissão técnica do Canadá. Bev Priestman, técnica da seleção feminina canadense, foi suspensa da competição.

Canadá espionou outras equipes antes das Olimpíadas de Paris

De acordo com a TSN, a equipe canadense teria usado as mesmas táticas de espionagem durante as Olimpíadas de Tóquio em 2021 – quando a equipe feminina do país levou a medalha de ouro – e na Copa do Mundo Feminina em 2022. O mesmo se aplica à seleção masculina, que teria filmado treinos dos EUA em 2019 e uma partida nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2021.

drone militar
Drone canadense foi visto sobrevoando treinos da seleção da Nova Zelândia. (Imagem: Oleksii Alieksieiev/Shutterstock)

Fontes entrevistadas pela TSN relatam intimidação e até demissões por se recusarem a participar das atividades de espionagem: “Disseram: ‘Se você não se sentir confortável em fazer isso, você não tem um lugar na equipe’. […] Algumas das pessoas que tiveram que gravar ou revisar as filmagens disseram a alguns membros da equipe o quão desconfortável era para elas.”

Além da suspensão de Priestman, a Canada Soccer (Federação de Futebol do Canadá) anunciou que está investigando o caso, e que não considerou a retirada da seleção dos Jogos: “Apoiamos nossos jogadores como atletas olímpicos e seu direito de estar aqui e de competir.”

Via Olhar Digital

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