sábado, outubro 5, 2024
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Câmara dos EUA aprova projeto de lei contra antissemitismo

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, nesta quarta-feira, 1°, um projeto de lei que amplia a definição de antissemitismo. O objetivo é combater a discriminação contra judeus em universidades, em razão dos protestos recorrentes nas instituições norte-americanas.

As manifestações anti-Israel ocorrem em diversos campi do país desde 18 de abril, em virtude do conflito entre o país judaico e o grupo terrorista Hamas.

Projeto de lei contra o antissemitismo

Defensores da legislação argumentam que ela pode auxiliar no combate ao antissemitismo nas instituições de ensino, enquanto opositores afirmam que a lei representa uma ameaça à liberdade de expressão.

O projeto foi aprovado com 320 votos a favor e 91 contrários. A proposta teve oposição de 70 democratas e 21 republicanos.

A legislação norte-americana estabelece que o Departamento de Educação dos EUA utilize leis federais antidiscriminação como base para possíveis punições.

A medida entra em contraste com a definição de antissemitismo proposta pela Aliança Internacional pela Lembrança do Holocausto, atualmente adotada pelo departamento educacional.

Protestos anti-Israel em universidades dos EUA

Os protestos em universidades nos EUA, que resultaram na prisão de mais de mil pessoas desde 18 de abril, ocorreram em mais de 25 polos universitários e em pelo menos 21 Estados norte-americanos.

Na Universidade Columbia, em Nova York, estudantes realizaram acampamentos e invadiram o Hamilton Hall. Os manifestantes fizeram barricadas e trancaram as portas de entrada.

A ação policial foi autorizada pela reitoria da universidade, por meio de carta enviada ao Departamento de Polícia de Nova York.

Sem críticas diretas ao grupo terrorista Hamas, manifestantes em todo o país pedem às universidades que cortem laços com empresas associadas a Israel, com demandas específicas de desinvestimento que variam entre as instituições.

Na Universidade Columbia, a coalizão estudantil quer retirar investimentos no valor de US$ 13,6 bilhões de empresas relacionadas a Israel.

Os líderes dos protestos mencionaram a venda de ações de grandes corporações em seus discursos. Além das reivindicações financeiras, parte dos estudantes solicita assistência depois do término dos protestos, diante da intensificação da violência e do risco de punições acadêmicas.

Via Revista Oeste

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