segunda-feira, março 31, 2025
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Câmara convida Mike Benz para revelar atos da Usaid no Brasil

Um requerimento do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) foi aprovado na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Creden) nesta quarta-feira, 26. O texto prevê a realização de audiência pública com a presença de Mike Benz, ex-funcionário da Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (Usaid) em assuntos internos do Brasil.

Criada há mais de 60 anos, a Usaid é uma das maiores agências oficiais de ajuda humanitária do mundo. Com orçamento anual na casa dos US$ 50 bilhões, a agência financia pessoas, programas e organizações não governamentais (ONGs) em mais de cem países da África, Ásia, América Latina, Oriente Médio e Europa Oriental.

Segundo Sóstenes, “recentes denúncias sobre a atuação da Usaid no Brasil suscitam preocupações acerca da nossa soberania nacional e integridade de nossos processos democráticos”, assinalou. Entre 2023 e 2024, a agência destinou cerca de R$ 267 milhões apenas a ONGs brasileiras, de acordo com o deputado.

“Diante desse cenário, é fundamental que esta Comissão ouça o relato do sr. Michael Benz, sobre a real extensão e os objetivos dos financiamentos e das ações promovidas pela Usaid em território nacional”, defendeu Sóstenes. A audiência ainda não tem data confirmada para ocorrer.

“Se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria o presidente do Brasil”

Durante entrevista ao programa de entrevistas The War Room, apresentado pelo ex-estrategista-chefe da Casa Branca e conselheiro de Trump, Steve Bannon, Benz denunciou como a Usaid prejudicou a campanha de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Segundo Benz, a Usaid financiou e coordenou uma ampla operação de censura e controle de informações no Brasil, com o objetivo explícito de minar o apoio ao ex-presidente brasileiro, descrito por ele como o “Trump tropical”.

Benz foi enfático ao afirmar que a Usaid desempenhou um papel decisivo na derrota de Bolsonaro. “Se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria o presidente do Brasil, e o Brasil ainda teria uma internet livre e aberta”, garantiu.

Segundo ele, a agência teria investido dezenas de milhões de dólares em operações de influência no Brasil, como o financiamento de leis contra desinformação e a pressão sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para censurar mensagens de Bolsonaro em redes sociais.



Via Revista Oeste

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