A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em primeira votação, nesta quarta-feira, 10, o projeto que sugere o nome de Rita Lee ao Parque Ibirapuera, local frequentado pela cantora ao longo de sua vida e onde foi realizado seu velório em 9 de maio de 2023.
Para entrar em vigor e passar a ser denominado Parque Ibirapuera-Rita Lee, o projeto ainda precisa passar por mais uma votação no Legislativo paulistano e ser sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Rita Lee e o Parque Ibirapuera
Em seu livro, Rita Lee – Uma Autobiografia, lançado por ela em 2016, a cantora destaca o carinho que sentia pelo parque, as visitas frequentes e os piqueniques com a família no local, chamado por ela de “Floresta encantada”.
Esses momentos foram mencionados em duas canções: Vírus do Amor, de 1985, e Minas de Sampa, de 2003.
A cantora também escolheu o Parque Ibirapuera para ilustrar a capa de seu terceiro álbum com a banda Tutti Frutti, Entradas e Bandeiras, lançado em 1976, pela Som Livre.
Esses fatos foram levantados na justificativa do projeto de lei apresentado na Câmara, assim como a declaração da cantora que, certa vez, poderia ter seu nome dado a uma rua ou praça quando partisse.
Rita Lee, lenda do rock brasileiro, morreu, aos 75 anos, no dia 8 de maio de 2023, em sua casa em São Paulo, depois de lutar contra um câncer de pulmão desde 2021.
O corpo foi velado no plenário do Parque Ibirapuera.
O projeto, de autoria da vereadora Luna Zarattini (PT), foi apresentado dois dias após o falecimento de Rita Lee e contou com a assinatura do presidente da Câmara, vereador Milton Leite (União Brasil), que, na ocasião, havia assumido como prefeito interino de São Paulo.