O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), publicou um vídeo em que rebate o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). A resposta ocorreu na sexta-feira 18, depois do petista afirmar que a segurança pública é um problema nacional e mencionar que Goiás também enfrenta onda de violência.
Ronaldo Caiado negou a informação dita pelo petista em entrevista. “Aqui não, Jerônimo”, iniciou o chefe do Executivo goiano. “Aqui bandido não se cria. Aqui em Goiás a segurança é plena.”
“Olha, vou lhe dar duas sugestões: primeiro, deixa a sua polícia trabalhar. Segundo: se tiver difícil, chama o Caiado e me dá o comando por seis meses que eu vou devolver a Bahia aos baianos”, acrescentou Caiado.
O governador de Goiás sinalizou que não conseguiu “nem ver o vídeo até o final” por ver a necessidade de responder Jerônimo Rodrigues, para “reafirmar que aqui em Goiás a segurança é plena”.
Governador petista fala sobre violência na Bahia
Ainda mesma sexta-feira 18, Jerônimo Rodrigues voltou a abordar a questão da violência na Bahia durante a entrega de 127 viaturas. Esse evento ocorreu dois dias depois de serem registrados 14 homicídios em Salvador e região. Segundo o governador, os assassinatos refletem as ações de segurança do governo baiano.
“O que está acontecendo de mortes em muitos casos é reação do crime organizado às operações policiais que estamos fazendo”, declarou. “É consequência. A nossa polícia está indo nos bairros e na zona rural apreender drogas e prender criminosos diariamente, então, não está tendo limites de recursos para que a gente possa garantir a segurança pública.”
O evento ocorreu no largo em frente ao Farol da Barra, com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. A aquisição das viaturas foi parcialmente financiada com recursos federais.
Ricardo Lewandowski destacou a necessidade de uma política nacional de segurança pública. O Ministério da Justiça está desenvolvendo uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para criar uma política que envolva os governos federal, estadual e municipal. A meta é concluir e enviar o texto ao Congresso até o final do ano.