“A Leila tem feito uma gestão muito profissional. Ela coloca o dinheiro da empresa, mas hoje em dia existe uma confusão. Dizem que o patrocínio que sustenta tudo, mas não é. Se você pegar as receitas de televisão, que são mais de R$200 milhões por ano pra cada clube grande, já é uma receita considerável, da pra você viver. E o Palmeiras com arena, com bilheteria, com uma camisa forte, mesmo se a Crefisa saísse hoje, ele estaria totalmente sustentável. Hoje é o período que o Palmeiras não precisa mais de mecenato”, comentou Brunoro.
A parceria entre Palmeiras e Crefisa, iniciada em 2015, foi estendida até 2024, com um investimento de R$120 milhões por ano aos cofres Alviverdes. De acordo com o Conselho de Orientação e Fiscalização do Palmeiras, o time tinha uma dívida de R$37,7 milhões com a empresa, mas após a conquista do Campeonato Brasileiro, o valor caiu para R$27,7 milhões.
Ao ser questionado sobre a importância dos investimentos feitos pela empresa, Brunoro reforçou que o time tem capacidade de se manter com seus próprios recursos. “Necessitou [do investimento da Crefisa], como necessitou do Paulo Nobre. A continuidade com a Leila, hoje, não”.