O Natal teve vários episódios de violência em Montevidéu, no Uruguai. Um deles atingiu diretamente o futebol local com a morte de um jovem jogador de apenas 14 anos. Geral Froste era uma promessa que atuava como goleiro das divisões de base do Montevidéu City Torque.
A agremiação pertence ao City Football Group, do qual faz parte o Manchester City, um dos clubes mais vencedores dos últimos anos no futebol europeu. O clube uruguaio publicou nota no Twitter/X lamentando a perda.
Promessa foi vítima de disparos
“Lamentamos profundamente o falecimento de Geral Froste, goleiro sub-14 do clube. Acompanhamos a sua família, amigos e colegas neste momento de tristeza para todos nós”, publicou o clube nas suas redes sociais, acrescentando: “Adeus, Geral”.
Segundo apurou o jornal El País, do Uruguai, Froste foi vítima de homicídio na madrugada desta quarta-feira, 25. Segundo informações da polícia, o atleta sofreu ferimentos por disparos de arma de fogo. Seu avô o socorreu, levando a uma clínica. No entanto, ele não resistiu.
As autoridades disseram que o rapaz teve ferimentos no tórax e no abdômen. A polícia identificou o autor. Conforme registros, ele tem seis antecedentes criminais, o último deles por furto, em dezembro de 2023.
Depois da confirmação da morte, a mãe de Froste prestou depoimento na delegacia. Ela afirmou que teria havido uma confusão entre vizinhos da esquina. Durante o episódio, ela ouviu tiros, que teriam deixado uma vítima ferida. A mãe acrescentou principalmente que os disparos partiram da arma de um vizinho. Segundo as autoridades, a mãe do rapaz “não quer dar informações” sobre o vizinho.
Testemunha diz que mãe estava envolvida
Uma das testemunhas do crime disse à imprensa local que o incidente começou primeiramente devido a uma discussão entre a mãe de Geral Froste e um vizinho que é companheiro do suspeito. “Era uma briga entre mulheres que já estavam se agarrando pelos cabelos”. A testemunha explicou que o marido de uma das envolvidas na confusão chegou ao local, mas tentaram impedi-lo de interceder porque “era uma luta de mulheres” e “nenhum homem deveria se envolver”.
A testemunha lembra que se virou e viu Froste estender os braços antes de cair no chão. Segundo ela, a intenção do assassino era atirar em quem tentasse separar a briga. Além disso, ela afirmou que depois de atirar, o autor se abaixou para pegar “os cartuchos de bala” que haviam caído no chão.