segunda-feira, novembro 25, 2024
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Breaking estreia em Paris; veja os esportes que já passaram pelas Olimpíadas

Quase 50 esportes, incluindo alguns que há muito tempo foram descontinuados, como moto aquática (“jet ski”) e cabo de guerra, já fizeram parte do quadro de modalidades nos Jogos Olímpicos desde o início da era moderna da competição 1896.

Em 2024, países e atletas estão competindo em 32 esportes distribuídos em 329 eventos na Olimpíada de Paris. Isso é mais de três vezes o número de esportes apresentados nos primeiros Jogos Olímpicos modernos realizados em Atenas há 128 anos, de acordo com um levantamento da CNN.

O breaking é o esporte estreante na edição deste ano. A disputa acontecerá nos dias 9 e 10 de agosto. A modalidade foi proposta pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 junto com skate, escalada esportiva e surfe – que estrearam nas últimas Olimpíadas de verão em Tóquio – em um esforço para atrair um novo e mais jovem público.

Apenas cinco esportes apareceram todas as 30 edições dos Jogos Olímpicos: os aquáticos, atletismo, ciclismo, esgrima e ginástica. Outros, como croqué e caratê, tiveram participações olímpicas muito mais curtas e foram descontinuados imediatamente após sua estreia.

Esportes que tiveram fortes retornos ao longo dos anos incluem tiro com arco, golfe, rúgbi e tênis. Esses quatro foram introduzidos nos primeiros anos dos Jogos, depois foram deixados de fora por mais de cinco décadas e, posteriormente, foram reintroduzidos. Todos os quatro estão no programa de 2024.

O processo de adição de um esporte ao programa olímpico é complicado e vem com uma longa lista de critérios, além de continuar passando por mudanças. Depois de provar que atende a diversos requisitos de elegibilidade e conformidade, um esporte pode ser considerado e adicionado ao programa olímpico de duas maneiras: a maneira tradicional na qual é adicionado ao Programa Inicial de Esportes pelo Comitê Olímpico Internacional. E a maneira mais recente, na qual é adicionado por proposta do país anfitrião.

Já se foram os dias em que os países brigavam sobre onde os Jogos seriam sediados. Nas últimas décadas, sediar as Olimpíadas se tornou um enorme fardo econômico, custando às cidades bilhões ou dezenas de bilhões de dólares. Os países anfitriões, como resultado, agora têm mais influência do que nunca para adicionar esportes ao programa olímpico.

“Vinte anos atrás esse processo era muito mais rígido,” disse Taylor McKee, professor assistente de gestão esportiva na Universidade Brock em Ontário, Canadá. “Agora é tipo, ‘Olha, se eles querem breakdance, vamos encontrar um jeito. Eles querem críquete, vamos encontrar um jeito.”, completou.

Em 2014, o COI adotou um conjunto de recomendações chamado “Agenda Olímpica 2020”, que abriu a porta para que o Comitê Organizador de um país anfitrião recomendasse esportes a serem incluídos na sua edição dos Jogos. O Comitê Organizador de Tóquio 2020 foi o primeiro a aproveitar essa possibilidade e adicionou com sucesso cinco novos esportes à programação daquele ano: beisebol/softbol, caratê, skate, escalada esportiva e surfe. O skate e o surfe, aliás, trouxeram sorte para o Brasil. Foram quatro medalhas conquistadas na estreia dos dois esportes, uma delas de ouro.

Os critérios para decidir se um esporte deve ser adicionado ou rejeitado são extensos e abrangentes. Alguns são diretos como a cota de atletas e oficiais, mas outros nem tanto.

“Não é um processo fácil de entender. E esse é meio que o objetivo,” disse McKee.

As adições às Olimpíada de Los Angeles 2028 já estão sendo finalizadas. O Comitê Organizador de LA 2028 propôs cinco novos esportes para o programa olímpico que foram aprovados pelo COI no final de 2023. A próxima edição dos Jogos apresentará flag football e squash pela primeira vez na história olímpica. Também trará de volta beisebol/softbol, críquete e lacrosse, este último foi removido do programa olímpico após uma breve participação de dois anos no início dos anos 1900.

Este conteúdo foi criado originalmente em Internacional.

Via CNN

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