, Rafael Oliveira Bueno de Camargo perdeu a vida em 8 de janeiro de 2025, na Ucrânia; veja relato){kind=link}
Natural de Ourinhos (SP), Rafael Oliveira Bueno de Camargo morreu em combate na Ucrânia, aos 22 anos, no dia 8 de janeiro de 2025. A informação foi confirmada por sua família.
O jovem se alistou voluntariamente nas forças ucranianas em setembro de 2024, com o objetivo de apoiar o país em guerra com a Rússia, desde a invasão de Vladimir Putin, em 2022. A família não divulgou detalhes sobre a localização exata de suas operações.
Homenagens e reações em Ourinhos (SP)
Renata Teixeira, mãe de Rafael, relatou que o filho decidiu ir por conta própria para a Ucrânia, movido por um forte senso de justiça. A cidade de Ourinhos realizou um velório simbólico para homenagear Rafael, com uma cerimônia especial na Câmara Municipal.
O prefeito Guilherme Gonçalves (Podemos-SP) manifestou, no Instagram, seu pesar e destacou a coragem de Rafael em se alistar para defender os ucranianos. Segundo o político, o desejo de justiça está no coração daqueles que, acimo no medo, têm sede de lutar pelo que acredita.
“Herói ourinhense, ele carregou uma marca da nossa terra, o coração de ouro”, escreveu Gonçalves. “Rafael Oliveira, descanse em paz. Nossos sentimentos.”
Nas redes sociais, Renata lamentou a perda do filho. A mãe mencionou que os colegas de farda de Rafael o descreveram como um herói que “salvou muitos dos seus”. “Você se foi tão cedo”, lamentou Renata.
Brasileiros no combate entre Ucrânia e Rússia
Desde o início do conflito, pelo menos 12 brasileiros que se juntaram como voluntários às forças ucranianas morreram ou estão desaparecidos, segundo o Itamaraty.
Entre eles, um homem de 44 anos do Ceará morreu em combate em 2022 e integrava a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia.
Outros brasileiros, como o estudante de medicina Antônio Hashitani, de 25 anos, e Júlio César Sales Soeiro, de 23 anos, também perderam a vida em confrontos anteriores. Thiago Nunes, um jovem de 19 anos de Rurópolis (PA), teve sua morte confirmada em 28 de dezembro de 2024. Ele era o último brasileiro morto no conflito, antes de Rafael.