Fortaleza e Botafogo estão separados por um ponto na tabela do Brasileirão. Neste sábado (31), líder e vice-líder da Série A se enfrentam no Estádio Nilton Santos, mas, apesar do que a pontuação indica, os investimentos na formação dos respectivos elencos são bem distintos. A bola rola às 21h (de Brasília) pela 25ª rodada.
Levando em consideração os valores investidos em compras de direitos econômicos desde janeiro de 2023, os gastos do Botafogo superam em 185% os do Fortaleza.
Ou seja, o clube carioca, com R$ 362 milhões, investiu quase três vezes mais do que o time cearense, com R$ 127 milhões, em contratações nas últimas duas temporadas.
Em 2023, o Botafogo investiu R$ 39,5 milhões na compra de direitos econômicos. Em 2024, este número já alcançou R$ 323,9 milhões.
Já o Fortaleza gastou R$ 54 milhões em contratações em 2023. Na atual temporada, o investimento em reforços está na casa dos R$ 73 milhões.
As contratações mais caras da história do futebol brasileiro foram feitas pelo Botafogo na atual temporada. Em janeiro, o clube contratou Luiz Henrique.
O atacante brasileiro, que estava no Bétis-ESP, custou 16 milhões de euros, cerca de R$ 86 milhões na cotação da época, além de metas que podem chegar a mais quatro milhões de euros.
Em junho, o recorde foi quebrado com a chegada de Thiago Almada. O meia argentino foi negociado com o Atlanta United-EUA por 20 milhões de euros, cerca de R$ 120,6 milhões.
O Fortaleza também tem em seu elenco os dois jogadores mais caros de sua história, mas as cifras envolvidas são mais modestas.
Em 2023, o clube investiu R$ 12,5 milhões em Imanol Machuca, do Club Atlético Union-ARG. Em 2024, o Fortaleza confirmou a compra de Moisés, vindo do Cruz Azul-MEX, por R$ 18,4 milhões.