domingo, julho 7, 2024
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Brasileira ferida no Líbano apresenta melhora

A brasileira Fátima Boustani foi transferida para Beirute quase uma semana depois que um bombardeio atingiu a casa dela em Saddike, no sul do Líbano.

Ela continua a apresentar melhoras, mas ainda precisa passar por novas cirurgias, relata o O Globo. Uma foto divulgada pela família mostra Fátima com curativos no rosto.

No dia 1º de junho, o ataque deixou a brasileira, de 30 anos, gravemente ferida, e causou danos severos ao imóvel em que ela estava. Um vídeo enviado por Hussein Ezzddein mostra os destroços e marcas de sangue no local.

Fátima foi internada na UTI do Hospital Libanês Italiano, em Tiro, onde chegou a ser entubada.

A filha de Fátima de 10 anos também foi ferida e está internada no hospital em Tiro, onde passou por três cirurgias na perna e está melhorando. O filho de 9 anos teve ferimentos leves e recebeu alta no dia 5. As outras duas crianças, de 12 e 7 anos, estavam na casa dos avós durante o bombardeio.

“O governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1º, em Saddikine, no sul do Líbano, que resultou em ferimentos em três cidadãos brasileiros. Todos estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro”, diz a nota do governo federal.

A Embaixada do Brasil em Beirute monitora a situação e afirma que presta apoio consular à família.

Contexto do ataque

Segundo agências internacionais, os ataques foram conduzidos por Israel contra áreas controladas pelo Hezbollah. A agência AP relata que o Hezbollah afirmou ter interceptado um drone israelense durante os ataques.

Hussein Ezzddein, primo de Ahmad Aidibi, marido de Fátima, disse que a família perdeu a casa no ataque. Ahmad mora em Itapevi, na Grande São Paulo, e veio ao Brasil em busca de trabalho. “Precisamos trazê-los, porque a situação da guerra está ficando mais grave”, afirmou Hussein.

Fátima, que é libanesa, mas já morou no Brasil, conseguiu a nacionalidade brasileira recentemente junto com os filhos. A família planejava se mudar para a Grande São Paulo depois do término do período escolar das crianças.

Via Revista Oeste

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