Um das modalidades mais tradicionais e vencedoras do esporte brasileiro, a vela corre risco quebrar, nos Jogos Olímpicos de Paris, uma escrita positiva que já dura quase 30 anos. Desde Atlanta 1996, a modalidade conquistou ao menos uma medalha em cada edição olímpica disputada.
Agora, é real a chance de nenhum brasileiro subir ao pódio na vela na baía de Marselha, onde será a disputa da modalidade. Martine Grael e Kahena Kunze, bicampeãs olímpicas da modalidade 49erFX), estão longe do melhor momento da carreira.
A dupla não subiu ao pódio em nenhum dos últimos três Campeonatos Mundiais. Recentemente, as duas ficaram na 24ª colocação no Troféu Princesa de Sofia, competição importante que venceram em 2023.
Embora os resultados não sejam os melhores, é importante lembrar que se trata de uma dupla bicampeã olímpica e pode crescer no momento mais importante. Por isso, ainda são a maior esperança de medalha para o Brasil na vela para os Jogos Olímpicos de Paris.
Além delas, apenas Matheus Isaac (IQFoil) e Bruno Lobo (Fórmula Kite) estão entre os 16 melhores no mundo nas respectivas categorias.
- Fórmula Kite – Bruno Lobo
- 49er – Marco Grael e Gabriel Simões
- ILCA 6 – Gabriella Kidd
- ILCA 7 – Bruno Fontes
- NACRA 17 – João Siemsen e Marina Mariutti
- 470 – Henrique Haddad e Isabel Swan