O governo entregou à Confederação Nacional de Futebol (CBF) e à Fifa, neste sábado (4), uma declaração assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo Ministério do Esporte em que oficializa a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de futebol feminino em 2027.
Os documentos foram entregues pelo ministro do Esporte, André Fufuca, diretamente aos presidentes da CBF, Ednaldo Rodrigues, e da Fifa, Gianni Infantino, no Rio de Janeiro.
Composto por 23 ministérios, o documento oferece sete garantias do governo brasileiro que são exigidas pela Fifa para que os países possam se candidatar a sede do Mundial.
As garantias para a Copa Feminina assinadas por diversos ministérios abrangem as seguintes áreas:
- Permissões de trabalho e Lei Trabalhista;
- Segurança e proteção;
- Proteção e exploração dos direitos de competição;
- Tecnologia da Informação;
- Renúncia, indenização e outras questões legais.
Um argumento usado pelo governo é que a América do Sul jamais recebeu o torneio, e que isso ajudaria a popularizar ainda mais o esporte entre mulheres no continente.
Além disso, o Brasil tem a estrutura quase pronta, herança da Copa do Mundo de 2014.
Além de Estados Unidos e México, o Brasil concorre com outras duas candidaturas: uma da África do Sul e outra, conjunta, de Bélgica, Holanda e Alemanha.