sábado, novembro 23, 2024
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Brasil é líder mundial em homicídios, mostra estudo da ONU

O Brasil lidera o Estudo Global Sobre Homicídios da Organização das Nações Unidas (ONU), com maior número absoluto de assassinatos. O relatório foi divulgado pela organização em dezembro de 2023. Entre 2019 e 2021, mais pessoas morreram por homicídio do que em conflitos armados ou atos terroristas combinados.

Embora o Brasil não esteja no top 10 em taxas de homicídio, liderou em números absolutos, com 45.562 assassinatos em 2021. A Nigéria ficou em segundo lugar, com 44.200 homicídios em 2019.

Em 2021, houve 458 mil homicídios globalmente, com uma média de 52 vítimas por hora. A taxa global foi de 5,8 por 100 mil habitantes. A ONU destaca que a taxa de assassinatos por habitantes reflete melhor o risco relativo. A Jamaica lidera, com 52,13 homicídios por 100 mil habitantes, seguida por África do Sul (42,40) e Saint Lucia (38,96).

Em 2021, os dez países com maiores taxas de homicídio foram Jamaica, África do Sul, Saint Lucia, Honduras, Belize, Ilhas Turcas e Caicos, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis, Trinidad e Tobago e Bahamas. O Brasil ficou em 14º lugar, com 21,26 assassinatos por 100 mil habitantes.

Continente africano lidera lista de homicídios absolutos

No mesmo ano, a África registrou 176 mil homicídios, seguida pelas Américas, com 154 mil. A Ásia teve 109 mil, Europa 17 mil e Oceania mil. As Américas lideraram em taxa de assassinatos por habitantes, com 15 por 100 mil, seguidas por África (12,7), Oceania (2,9), Ásia (2,3) e Europa (2,2).

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O relatório da ONU aponta estabilidade no número absoluto de assassinatos nas últimas duas décadas, que varia entre 400 mil e 450 mil por ano. Porém, 2021 foi “excepcionalmente letal”, com 458 mil homicídios.

Os dez países com mais homicídios em números absolutos em 2021 foram Brasil, Índia, México, África do Sul, Estados Unidos, Myanmar, Colômbia, Rússia e Paquistão. Esses países representaram mais de 50% das vítimas de assassinatos no mundo, embora representem apenas 37% da população global.

Via Revista Oeste

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