O Brasil estreou com derrota para a Itália no vôlei masculino, neste domingo, 28, na Olimpíada de Paris 2024, por 3 sets a 1. O time mostrou força, em um jogo muito equilibrado, decidido nos detalhes.
Com isso, a seleção brasileira precisa de vitórias nos próximos jogos para avançar na competição. Classificam-se os dois primeiros de cada grupo, além dos dois melhores terceiros colocados.
O próximo adversário do Brasil será a Polônia, na quarta-feira, 4, às 4h (horário de Brasília). Já a Itália enfrentará o Egito na terça-feira 3, no mesmo horário.
No outro jogo do Grupo B, Polônia e Egito se enfrentarão no sábado 7, ao meio-dia. Nos Jogos Olímpicos, avançam os dois primeiros de cada grupo e os dois melhores terceiros colocados no geral.
Realizado na Arena Paris Sur, o jogo foi acirrado nos dois primeiros sets, decididos a favor da Itália nos detalhes. O primeiro set terminou 25 a 23 para os italianos. No segundo set, depois de estar perdendo por 24 a 21, o Brasil virou o placar, mas errou um saque crucial e perdeu por 27 a 25.
No terceiro set, o Brasil dominou e venceu por 25 a 18. No quarto e último set, a Itália retomou o controle e venceu por 25 a 21, selando a vitória.
Nova geração italiana já tem experiência
Tendo se tornado uma potência no vôlei nas últimas décadas, em função dos investimentos dos clubes, a Itália sonha com seu primeiro ouro olímpico. A equipe já teve lendas como Andrea Zorzi, Andrea Luchetta e Vigor Bovolenta (falecido em 2012), mas jamais venceu uma Olimpíada, tendo alcançado seis medalhas de prata e quatro títulos mundiais.
O último deles já contava com a nova geração, formada por astros como Yuri Romanò (oposto, 27 anos), Roberto Russo (central, 27 anos) e o canhoto Alessandro Michieletto (ponteiro, 22 anos). Os três foram destaques na vitória sobre o Brasil, principalmente nos primeiros dois sets.
No terceiro, quando o Brasil reagiu, foi a vez da nova geração brasileira mostrar serviço, principalmente com o ponteiro Darlan, maior pontuador do jogo, com 25 pontos. Outro novato, o central Flávio, mostrou potencial, mas ainda precisa de maior poder de definição em momentos cruciais.