O Brasil registrou, em 2024, 1.116 mortes por dengue. Este é o maior número de infecções contabilizadas desde o início da série histórica, em 2000. Segundo a última atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, mais de 1,8 mil mortes ainda estão em investigação.
De acordo com a pasta, o último recorde ocorreu em 2023, com 1.094 mortes.
Com relação ao número de casos da doença, atualizado na madrugada desta terça-feira, 9, há quase 3 milhões de prováveis confirmações que ainda estão em fase de análise pela pasta. Isso significa que o cenário no país pode ser ainda mais grave. O último recorde, de 2015, foi de 1,6 milhão.
A situação já levou as autoridades a registrarem mais de 400 decretos de estado de emergência em municípios e unidades federativas. O Estado de Minas Gerais apresenta 939.332 casos registrados, o que o torna líder de ocorrências.
Recentemente, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, informou que a incidência de dengue em 20 Estados já estão em processo de estabilidade ou queda.
Com relação às vacinas, mais de 500 municípios em 16 Estados e o Distrito Federal já começaram a imunizar a população contra a dengue. O público-alvo são crianças de 10 e 14 anos.
Estado de São Paulo
Depois de Minas Gerais, o Estado de São Paulo vem em segundo lugar em ocorrências. Apenas a capital paulista registrou 33 óbitos em decorrência da doença. Outros 157 ainda estão em análise.
Já houve em todo o Estado 674.702 infecções confirmadas. As cidades em situação mais críticas são: Campinas, São José dos Campos, Ilhabela, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Ribeirão Preto, de acordo com o último monitoramento, feito na segunda-feira 8.