quinta-feira, novembro 21, 2024
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Brasil aprova resolução da ONU que isenta o Hamas

O governo do Brasil comemorou nesta quarta-feira, 15, a aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a guerra entre Israel e Hamas. Porém, a emenda não condena os ataques terroristas do Hamas contra Israel.

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Brasil comemora

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que recebeu “com satisfação” a aprovação da primeira resolução para o conflito.

Segundo o Itamaraty, o Brasil participou “das articulações” no Conselho de Segurança. Essa foi a quinta tentativa do colegiado de aprovar uma resolução para a guerra, que chegou a seu 39º dia.

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Resolução

A proposta foi apresentada por Malta e recebeu 12 votos a favor, incluindo o Brasil, nenhum contra e três abstenções – Estados Unidos, Rússia e Reino Unido, que são integrantes permanentes do grupo.

Os norte-americanos justificaram sua abstenção devido ao texto não condenar os ataques terroristas do Hamas.

A resolução pede a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns” mantidos pelo Hamas e “pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza por um número suficiente de dias”.

Conselho de Seguranca ONUConselho de Seguranca ONU
Depois de 39 dias de conflitos entre Israel e Hamas e o fracasso de quatro propostas rejeitadas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução. Israel criticou a emenda por não reconhecer terrorismo do Hamas | Foto: Rory Arnold/No 10 Downing Street

Israel critica e rejeita proposta

A resolução exige que Israel e Hamas cumpram a proposição em relação ao direito internacional e do direito internacional humanitário, em especial no que se refere a civis e crianças.

O governo israelense criticou a resolução. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do país afirmou que rejeita o texto, declarando que não há lugar para tais medidas neste momento, uma vez que os reféns ainda estão sendo mantidos em poder do Hamas.

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmou que a resolução é “desconectada da realidade”.

Ele ressaltou que seu país continuará agindo conforme a lei internacional “enquanto os terroristas do Hamas nem sequer lerão a resolução, muito menos a cumprirão”.

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Via Revista Oeste

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