quarta-feira, abril 30, 2025
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Brancos somam quase 70% dos estudantes de medicina, aponta estudo

Os brancos são maioria entre os alunos matriculados nos cursos de medicina no Brasil. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (30) em live, fazem parte do estudo “Demografia Médica no Brasil 2025”, feito pelo Ministério da Saúde em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e a Associação Médica Brasileira (AMB).

Informações do Censo da Educação Superior, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foram utilizadas pelos pesquisadores. Elas consideram os estudantes matriculados entre o primeiro e o sexto ano da graduação em 2023.

Nesse cenário, o levantamento mostra que os brancos representaram 68,6% dos alunos do bacharelado, um dos mais concorridos no Brasil. Os pardos aparecem na sequência, com 25,7%. Já os pretos são 3,5%, enquanto os amarelos 1,8%, e os indígenas 0,4%.

A pesquisa também traz recortes relacionadas ao gênero. De acordo com os pesquisadores, as mulheres eram maioria nos cursos de medicina dentro do período estudado. Elas representaram 61,8% dos alunos (crescimento de 8,1 pontos percentuais em relação a 2010). O percentual de homens foi de 38,2%.

Em relação à idade, a pesquisa destaca que 60,9% dos estudantes no período considerado tinham até 24 anos. Os jovens com idade entre 25 e 29 anos representaram 25,3%. Os acima de 35 anos foram 7,1%. Por fim, os alunos de 30 a 34 anos somaram 6,7% das matrículas.

No quesito escolaridade, o levantamento destaca que 66% dos estudantes de medicina se formaram no ensino médio em escolas privadas. Quando consideradas as escolas públicas, o percentual cai para 34%.

Também há disparidade dentro do ensino superior. Ao todo, 266.507 estudantes estavam frequentando as aulas no período da coleta dos dados. Desses, 77,7% eram alunos de faculdades privadas, enquanto 22,3% das públicas.

Internamente, o estudo aponta que 39,3% dos estudantes das instituições gratuitas participavam de programas de reservas de vagas. Na rede privada, 23% aderiram ao financiamento estudantil para conseguir manter os estudos.

Via CNN

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