O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) participou de campanha com o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) na noite desta terça-feira, 22. Os dois foram ao bar Estadão, na região central da capital paulista, e depois seguiram para um ato no Teatro Gazeta, na Avenida Paulista.
O vice-presidente, que apoiou Tabata Amaral (PSB) no primeiro turno, anunciou voto no psolista após a derrota da deputada federal.
Alckmin, que no primeiro turno apoiou Tabata Amaral (PSB), anunciou seu voto em Boulos após a derrota de Amaral. Ela expressou apoio, mas optou por não participar de eventos públicos. Alckmin é visto como figura-chave para atrair eleitores “moderados”.
No teatro, Boulos minimizou críticas passadas entre ele e Alckmin e repetiu a justificativa de que “o Brasil mudou”.
Ele destacou a necessidade de união entre defensores da democracia diante da ameaça da “extrema direita” e citou como exemplo a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como exemplo dessa estratégia.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) foi às ruas em campanha com o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) na noite desta terça-feira, 22. Os dois foram ao bar Estadão, na região central, e depois seguiram para um ato no Teatro Gazeta, na Avenida Paulista. pic.twitter.com/t0hUuPi3al
— Revista Oeste (@revistaoeste) October 24, 2024
Alckmin disse que Boulos “é o melhor para São Paulo”
Com adesivos e meias da campanha de Boulos, Alckmin afirmou que o psolista é “o melhor para São Paulo”. No discurso, apoiou o fato de que 70% da população votou pela mudança no primeiro turno e jogou indiretas a Nunes.
“Tem gente que se elege para se servir, ele [Boulos] é um servidor do povo”, afirmou. “Quando o Boulos pede voto, ele pede uma oportunidade de servir a quem mais precisa, enxergar e trabalhar para melhorar a vida das pessoas.”
“Esse governo que está aí…”, acrescentou. “Em 2021, teve um superávit de R$ 3 bilhões, no ano passado já fez déficit de mais de R$ 6 bilhões de déficit primário, e este ano vai ser pior ainda. Os fins não justificam os meios. Quebrar governo para tentar ganhar eleição é subestimar a inteligência e a capacidade de julgamento das pessoas.”
O encontro entre Alckmin e Boulos aconteceu no mesmo dia em que Nunes fez seu primeiro ato de campanha ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).