O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) disse, nesta quinta-feira (7), em entrevista à CNN, que a escolha de seu vice ficou para 2024, após um acordo com o PT.
“Agora, como já disse e tenho dito para todos os interlocutores, o entendimento que eu tive com o Partido dos Trabalhadores é quem vai caber a indicação da vice é uma questão de razoabilidade política, de acordo político”, explicou Boulos
“O PT pela primeira vez não vai ter um candidato do próprio partido na maior cidade do Brasil, então tem que estar na composição de chapa. O entendimento que eu tive com o PT é que essa definição de vice, nós só vamos bater o martelo no ano que vem, vai ficar para 2024”, prosseguiu.
O deputado federal citou os nomes de Ana Estela Haddad, secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde, e Marta Suplicy, ex-prefeita e atual secretária de Relações Internacionais da capital paulista, como possíveis cotadas para ocupar o posto.
“Ana Estela é um grande quadro, uma gestora até que hoje está na Secretaria de Saúde Digital do Ministério da Saúde, tentando fazer uma revolução em relação ao tema da telemedicina. Já teve em outras gestões, professora titular da USP. Então, não faltam qualidades para a Ana Estela ocupar qualquer cargo público”, disse.
“Assim como a ex-prefeita Marta Suplicy. A Marta foi uma grande prefeita de São Paulo, deixou um legado, construiu CEUs, o Bilhete Único, corredores de ônibus, muito querida em várias regiões de São Paulo. Então, são dois nomes extraordinários que eu vejo com muita satisfação de estarem sendo cotadas para uma parceria, para uma aliança.”
O PT tem considerado convidar Marta Suplicy para retornar à sigla, segundo informações do analista de política da CNN Gustavo Uribe. A ex-chefe do Executivo municipal saiu da sigla em 2015. Posteriormente, passou pelo MDB e Solidariedade. Desde 2020, está sem partido.
De acordo com Boulos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará do processo eleitoral municipal.
“O presidente Lula tem consciência da importância de ter em São Paulo um governante que olhe para o conjunto da cidade, que combata as desigualdades e que esteja alinhado com as políticas do governo federal.”
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