O ex-presidente Jair Bolsonaro, durante um almoço de campanha no Morumbi, zona sul de São Paulo, declarou apoio novamente ao prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB). O evento ocorreu nesta terça-feira, 22.
No mesmo almoço, o ex-chefe do Executivo foi exaltado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tarcísio, ministro da Infraestrutura durante o governo Bolsonaro, disse que “deve tudo” ao ex-presidente.
O evento ocorre a quatro dias do segundo turno das eleições municipais, a serem realizadas no próximo domingo, 27. Estiveram presentes empresários, convidados e parlamentares. Também marcaram presença o presidente nacional do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Baleia Rossi, o ex-presidente Michel Temer e o ex-prefeito de São Paulo e presidente do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab. Cerca de 500 pessoas participaram da cerimônia.
De acordo com as pesquisas de intenção de voto, Ricardo Nunes é o favorito para vencer o pleito no domingo.
O discurso de Bolsonaro a favor de Nunes
Ao longo da tarde, discursaram Bolsonaro, Tarcísio, Nunes e Beleia Rossi em cima de um palco. Segundo o ex-presidente, São Paulo “colhe frutos” da gestão do atual prefeito. Tarcísio, por sua vez, discursou sobre a importância de votar no segundo turno e citou alguns projetos de Nunes neste mandato. Conforme o governador, Bolsonaro e Temer também são “os dois melhores presidentes do Brasil”. Já o prefeito disse que Tarcísio teve importante desempenho durante sua campanha à reeleição
De acordo com o prefeito, Tarcísio teve importante desempenho durante sua campanha à reeleição
A agenda com Bolsonaro foi organizada pelo advogado Fabio Wajngarten, um dos principais interlocutores entre o ex-presidente e a campanha de Ricardo Nunes.
À noite, Nunes, Bolsonaro e Tarcísio foram a um culto com o pastor Robson Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra.
Sobre a possível reversão de sua inelegibilidade, em 2026, Bolsonaro classificou as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) como “decisões políticas”. “Sempre joguei dentro das quatro linhas”, afirmou. “Nunca me pegaram com dinheiro na cueca.”