A Boeing solicitou na última sexta-feira, 29 de dezembro, que as companhias aéreas inspecionem todos os jatos 737 Max. O motivo é um possível parafuso solto no sistema de controle do leme, informaram a fabricante da aeronave e a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA).
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O que aconteceu
- O pedido chega após operadora internacional encontrar um parafuso sem porca durante uma manutenção de rotina.
- Em outro caso, a Boeing também descobriu uma aeronave não entregue que tinha uma porca não devidamente apertada.
- “Por precaução, recomendamos que os operadores inspecionem os seus aviões 737 MAX e nos informem de quaisquer descobertas”, disse a empresa em comunicado.
A FAA disse que vai “monitorar de perto” as inspeções. Já a Boeing emitiu orientações de inspeção às companhias aéreas.
Por ora, não foi divulgado um cronograma oficial para as inspeções para cada companhia aérea. A norte-americana Alaska Airlines espera concluir o processo na primeira quinzena de janeiro.
O que diz a Boeing
- Segundo a companhia de aviação, até o momento não houve nenhum incidente em voo causado por esta condição.
- A empresa acrescentou que todos os aviões prontos para entrega também passarão pela inspeção (que leva cerca de duas horas por avião).
- A Boeing acrescentou que continuará a atualizar os clientes e reguladores federais sobre o caso.
A FAA também permanecerá em contato com a fabricante do avião e companhias aéreas afetadas enquanto as inspeções acontecem. Ações contra a Boeing podem ser adotadas dependendo de “qualquer descoberta adicional de hardware solto ou ausente”, alertou a entidade.
Vale recordar que os jatos 737 Max da Boeing ficaram anos suspensos em todo o mundo após dois acidentes em 2018 e 2019 que mataram 346 pessoas. As investigações na época se concentraram em um sistema automatizado de controle de voo que empurrou o nariz do avião para baixo com base em leituras incorretas dos sensores.