segunda-feira, novembro 18, 2024
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Bodegas clandestinas vendiam vinhos falsos como raridades

Uma organização criminosa que falsificava vinhos foi descoberta pela polícia internacional que opera nos países europeus.

Conforme o jornal Sky News, sete pessoas foram presas em diligências na França e na Itália. Com o esquema, os criminosos lucraram mais de € 2 milhões (cerca de R$ 12,3 milhões), estimam as autoridades locais.

Vinhos baratos viravam raridades

Os estelionatários comercializavam vinhos baratos como vinhos raros de uma safra francesa. As investigações indicam que os criminosos vendiam algumas garrafas por cerca de € 15 mil euros – aproximadamente R$ 92 mil.

A justiça acusa o grupo de falsificar embalagens de Grand Cru, que, segundo os especialistas, estão entre os vinhos de grande qualidade da França.

Os criminosos cometiam a fraude de falsificação e depois faziam a distribuição dos produtos adulterados para comerciantes de grande credibilidade ao redor do mundo.

A polícia encontrou também máquinas especiais para tampar garrafas, computadores, telefones e relógios de luxo com valores de aproximadamente € 1,4 milhão (em torno de R$ 8,6 milhões).

Polícia teme por revolta de clientes 

Além disso, os agentes de segurança apreenderam mais de € 100 mil euros (cerca de R$ 615 mil) em espécie durante as buscas. Ao todo, os policiais detiveram sete fraudadores. Os infratores estão na cadeia.

De maneira idêntica a episódios no passado, a polícia teme que alguns clientes fiquem perplexos no futuro. Afinal, aqueles que compraram o vinho falso poderão cumprir um ritual normal nesse tipo de consumo. 

Colecionadores podem ter dupla frustração

Ou seja, pagam fortunas por garrafas pensando não apenas no conteúdo, mas, sobretudo, no que o produto pode representar de investimento futuro. 

Quando forem abrir suas garrafas muito anos depois, terão, contudo, a amarga surpresa de se deparar com uma bebida de baixa qualidade. Em síntese, será um dupla frustração: com o líquido e com o valor que pagaram pelas garrafas.



Via Revista Oeste

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