Em um comunicado, a diretoria do Boca Juniors iniciou uma campanha contra atos racistas em seus jogos na Copa Sul-Americana. A iniciativa faz parte da punição que o clube levou por conta de flagras de racismo no primeiro jogo da semifinal da Libertadores passada, contra o Palmeiras, em 28 de setembro de 2023.
Na punição dada pelo Comitê Disciplinar da Conmebol, o Boca recebeu uma multa de US$ 100 mil (R$ 505 mil) e ficará com parte do setor Sul de seu estádio, La Bombonera, interditado. Serão cerca de 2.900 assentos liberados na área somente. Também será preciso exibir uma faixa com a frase “chega de racismo”.
O Boca estreia em casa na Sul-Americana nesta terça-feira (9), contra o Sportivo Trinidense, às 21h (de Brasília). Na estreia, o time empatou contra o Nacional em Potosí, na Bolívia, por 0 a 0. O Fortaleza está no mesmo grupo dos argentinos e jogará em La Bombonera no dia 15 de maio.
No comunicado, a direção do Boca explica a seus torcedores a sanção e pede colaboração para que novas punições não sejam impostas pela Conmebol.
Duas imagens do confronto contra o Palmeiras, enviadas pela direção do clube brasileiro, foram usadas pela Conmebol como provas dos atos racistas: um homem que mostrava a palavra “macaco” escrita em um celular, e outro que imitava um macaco.