Após a suspensão do X, antigo Twitter, no Brasil, a rede social Bluesky — que tem crescido com a chegada de usuários brasileiros — disse que pretende estar “em total conformidade legal para operar no Brasil”.
Em entrevista à CNN, a diretora de operações do Bluesky, Rose Wang, reforçou que a empresa já está trabalhando junto a entidades locais para apontar um representante legal no Brasil, conforme exige a legislação local.
O X foi bloqueado no país por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a plataforma do bilionário Elon Musk não cumprir uma intimação para indicar um novo representante legal no Brasil.
Embora ainda não possua um nome definido para representar a plataforma aqui, Wang afirmou que o Bluesky vai seguir a obrigação prevista no Marco Civil da Internet e no Código Civil brasileiro.
O Bluesky não possui um escritório no Brasil, já que a empresa não possui sede em lugar algum do mundo. Segundo Wang, a plataforma pode contratar brasileiros, mas dificilmente terá um espaço físico no país.
“Somos uma equipe remota com membros ao redor do mundo. Estamos buscando contratar mais engenheiros no momento e sabemos que há desenvolvedores realmente talentosos no Brasil. Portanto, esperamos trazer mais pessoas para a equipe”, falou.