Durante o primeiro debate para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, realizado nesta quinta-feira, 27, o presidente Joe Biden responsabilizou o ex-presidente Donald Trump pela invasão do Capitólio. Naquele dia, em 6 de janeiro de 2021, militantes políticos vandalizaram a Casa Legislativa em protesto contra a suposta manipulação do processo eleitoral.
Em resposta, Trump disse que a então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, assumiu recentemente a responsabilidade pela invasão do Capitólio. O republicano disse que apenas 200 guardas estavam de plantão em 6 de janeiro de 2021, número insuficiente para conter os invasores. Seria da alçada de Pelosi a organização da segurança do local.
“Tenho por escrito que a prefeita de Washington recusou receber 10 mil policiais”, disse Trump, referindo-se a Muriel Bowser. “Os coloquei à disposição. Vi que havia muitas pessoas ali.”
Para Biden, no entanto, o republicano incitou a invasão do Capitólio. “Os tribunais o responsabilizam pelo que ocorreu”, disse. “Ele tem de ser responsabilizado.”
Vídeo inédito põe em xeque invasão do Capitólio
Um vídeo divulgado pelo jornalista Tucker Carlson, em março de 2023, pode pôr em xeque a versão oficial sobre a invasão do Capitólio. Durante o programa Tucker Carlson Tonight, antigo noticiário de maior audiência da televisão norte-americana, o apresentador exibiu imagens inéditas da manifestação.
Ao contrário dos vídeos até então divulgados pela maioria da imprensa norte-americana, que mostravam cenas de depredação e violência, os trechos selecionados por Tucker Carlson expõem momentos pacíficos do protesto.
As novas imagens mostram o veterano da Marinha Jacob Chansley, mais conhecido como Xamã do QAnon, recebendo a escolta de policiais responsáveis pela segurança do Capitólio. Não há cenas de conflito.
Tucker Carlson teve acesso às imagens por meio do novo presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy. O político disponibilizou ao âncora da Fox News 44 mil horas de registros das câmeras de segurança do Capitólio. Na época da invasão, a presidente da Casa era a democrata Nancy Pelosi.
Um vídeo divulgado pelo jornalista Tucker Carlson, da Fox News, pode pôr em xeque a versão oficial sobre a invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021. Na segunda-feira 6, durante o programa Tucker Carlson Tonight, noticiário de maior audiência da televisão norte-americana, o apresentador exibiu imagens inéditas da manifestação.
Ao contrário dos vídeos até então divulgados pela maioria da imprensa norte-americana, que mostravam cenas de depredação e violência, os trechos selecionados por Carlson expõem momentos pacíficos do protesto.
As novas imagens mostram o veterano da Marinha Jacob Chansley, mais conhecido como Xamã do QAnon, recebendo a escolta de policiais responsáveis pela segurança do Capitólio. Não há cenas de conflito.
Carlson teve acesso às imagens por meio do novo presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy. O político disponibilizou ao âncora da Fox News 44 mil horas de registros das câmeras de segurança do Capitólio. Na época da invasão, a presidente da Casa era a democrata Nancy Pelosi.
Crítica aos democratas
De acordo com Carlson, o vídeo não esclarece todas as dúvidas sobre a invasão do Capitólio. No entanto, mostra que os democratas “mentiram” sobre 6 de janeiro de 2021.
“Esse fato deve impedir que os democratas sejam levados a sério novamente”, disse o ex-âncora da Fox News, enquanto as cenas eram exibidas. “A filmagem não mostra insurreição nem motim em andamento. Em vez disso, mostra a polícia escoltando os manifestantes pelo prédio, incluindo o agora infame Xamã do QAnon.”
Além disso, o jornalista norte-americano afirmou que a população não teve direito de acessar as 44 mil horas de imagens das câmeras de segurança do Capitólio. “Ao assistir ao vídeo, você entenderá o porquê”, ressaltou. “A filmagem não dá suporte à alegação de que em 6 de janeiro de 2021 houve insurreição. Na verdade, destrói essa afirmação.”