Beatriz Souza conquistou o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. E a judoca sabe da responsabilidade de ser uma campeã olímpica para além dos tatames.
“Eu quero passar isso pra galera. Pra mulherada. Acreditem. Pra criançada. Sonhem e sonhem alto. Sonhem grande porque é possível realizar. Mas é um valor caro. Pra mim o caro eu paguei passando longe da minha família. Me toca muito isso, porque minha família sempre vai ser minha base. Sempre serão os motivos pelos quais eu vou lutar. Então, poder inspirar a galera a correr atrás dos seus sonhos, acreditem! Como eu disse, pretos e pretas do meu Brasil, lutem, acreditem, que todo sonho pode ser realizado, basta acreditar, ter fé e ter coragem. Porque é um preço alto a se pagar, mas quando vem a recompensa tudo vale a pena.”
A campeã olímpica na categoria +78kg contou ainda que as suas inspirações vêm de dentro de casa.
“Meus pais são guerreiros que criaram duas filhas incríveis. Foram filhos de guerreiros maravilhosos que os criaram, enfrentaram muitas coisas na vida, e ensinaram a nunca desistir. A sempre trabalhar e persistir que tudo é possível de ser realizado. E isso foi passado pra mim de uma maneira muito forte. De acreditar, de insistir, de perseverar. Ainda mais depois que eu entrei no judô. Sem contar as inspirações que eu tenho aqui dentro (do judô).”
O ouro olímpico ainda é muito recente, mas Bia Souza já pensa na próxima Olimpíada, em Los Angeles 2028. A judoca quer ir em busca do bicampeonato.
“Quero sim buscar essa vaga em 2028, quero sim buscar, quem sabe, o meu título de bicampeã olímpica. Então estou muito inspirada, tenho certeza que a galera que medalhou, a Larissa, o William, a galera da equipe, a gente está indo em busca de mais”, revelou.
“Vou estar assistindo essa daí (Los Angeles 2028). Torcendo pelo bicampeonato da Bia (Souza), torcendo pela galera. Lógico que eu tenho envolvimento gigante com todo mundo, sou dessa geração também. Mas eu vou começar a fazer minha transição de carreira”, contou o judoca.
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