O empresário Jeff Bezos, dono da Amazon, se manifestou neste sábado, 13, sobre o atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, durante um comício no Estado da Pensilvânia.
Em sua conta do X/Twitter, Bezos demonstrou apoio ao republicano, o qual ele disse ter tido “graça” e “coragem” no momento do ataque.
“Nosso ex-presidente mostrou tremenda graça e coragem sob fogo literal esta noite”, escreveu o empresário. “Muito grato por sua segurança e muito triste pelas vítimas e suas famílias.”
Our former President showed tremendous grace and courage under literal fire tonight. So thankful for his safety and so sad for the victims and their families.
— Jeff Bezos (@JeffBezos) July 14, 2024
Bezos é criticado por eleitores de Trump
Apoiadores de Trump, no entanto, não gostaram da postagem de Bezos — isso porque o magnata é dono do jornal americano The Washington Post, que frequentemente critica o ex-presidente republicano.
Em um dos artigos de opinião mais polêmicos, a publicação comparou Trump ao ditador nazista Adolf Hitler.
“Diga ao seu pessoal do Washington Post para talvez diminuir a retórica violenta no seu ‘jornalismo’”, escreveu um usuário, em resposta à publicação de Bezos.
Tell your people at the Washington Post to maybe dial down the vioIent rhetoric in their “journalism”. pic.twitter.com/uBVMtGMP01
— Wall Street Silver (@WallStreetSilv) July 14, 2024
Outras pessoas também criticaram a postura do jornal em relação ao atentado sofrido por Trump neste sábado. Em uma das manchetes, a publicação afirma que o ex-presidente precisou ser escoltado “depois de barulhos altos”, sem citar uma possibilidade de atentado.
“Olá @JeffBezos, por que você tem uma publicação tão ruim?”, questionou outro usuário da rede social.
Hi @JeffBezos , why do you have such lousy publication? pic.twitter.com/1xiWPBwd0k
— Conservatism Prevents Tyranny (@SaveLibertyUS) July 14, 2024
“A mídia americana se recusa a chamar isso de tentativa de assassinato”, escreveu uma mulher. “Que pena!”.
Jeff Bezos é dono do The Washington Post desde 2013, quando comprou a publicação por US$ 250 milhões (R$ 1,35 bilhões, na cotação atual).
A aquisição encerrou décadas de propriedade do jornal pela família Graham e representou uma nova era de expansão sob administração de um dos magnatas mais famosos do mundo.