Mesmo sob intervenção e com presidente interino determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio, a diretoria de competições da CBF mantém negociações para definir o local da Supercopa do Brasil. O jogo está marcado para 3 de de fevereiro de 2024, entre o Palmeiras, campeão brasileiro de 2023, e o São Paulo, vencedor da última Copa do Brasil.
O estádio Mané Garrincha, em Brasília, que recebeu três das quatro edições da Supercopa desde que o torneio foi retomado, em 2020, não terá o confronto em 2024. A CBF não pediu a reserva da arena com antecedência e já há compromissos agendados para o período.
A única oferta oficial que a CBF recebeu até o momento foi do Governo do Pará, que gostaria de ver o jogo realizado no reformado estádio do Mangueirão. A consulta dos paraenses ocorreu ainda quando Ednaldo Rodrigues comandava a entidade. Ele foi afastado em 7 de dezembro e o presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), José Perdiz de Jesus, assumiu interinamente com a missão de marcar eleição até 25 de janeiro de 2024.
A Seleção Brasileira venceu no Mangueirão a Bolívia por 5 a 1 em setembro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na estreia de Fernando Diniz no comando da equipe. A estrutura do estádio renovado foi elogiada, mas o gramado, não.
As diretorias de Palmeiras e São Paulo, entretanto, não gostariam de fazer uma viagem longa para jogar a Supercopa. Por isso, os rivais paulistas tem uma preferência: o Maracanã, no Rio de Janeiro. Mas é preciso negociar com Flamengo e Fluminense, que administram o estádio.
Jogar em São Paulo, cidade dos dois times, foi descartado por dois motivos: não haveria local neutro apto e há a determinação local de fazer clássicos apenas com a torcida do mandante em campo. Uma definição deve ocorrer apenas no início de janeiro.