O Banco Central informou, nesta quinta-feira, 12, que R$ 8,56 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR). O montante do “dinheiro esquecido” é referente a julho.
O sistema permite que pessoas físicas e empresas verifiquem valores não resgatados. Há como saber se há valores em bancos, consórcios e em outras instituições financeiras.
Para acessar e resgatar os valores, é necessário visitar o site oficial do Banco Central. Na sequência, é preciso informar uma chave PIX para a devolução dos valores.
No caso de pessoas mortas, o resgate pode ser feito por herdeiros, testamentários, inventariantes. Representantes legais podem ser responsáveis por pegar o “dinheiro esquecido” nesses casos.
Dinheiro esquecido nos cofres do governo?
Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos de 17 setores da economia. Além disso, autoriza o governo federal a recolher recursos não reclamados em contas bancárias. O texto, já aprovado pelo Senado, aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Se a lei for sancionada, os titulares terão 30 dias para resgatar o “dinheiro esquecido”. Caso contrário, os valores serão direcionados ao Tesouro Nacional. O projeto também permite que esses recursos sejam repassados aos cofres públicos para ajudar a zerar o déficit orçamentário.
De acordo com a equipe econômica do governo federal, o “dinheiro esquecido” servirá para compensar perdas arrecadatórias decorrentes da desoneração parcial dos setores e prefeituras. O Executivo busca, nesse sentido, atingir a meta de déficit zero nas contas públicas neste ano.