Autor do gol do Atlético-MG na vitória sobre o San Lorenzo, nesta terça-feira (20), pelas oitavas de final da Libertadores, Battaglia explicou a provocação aos argentinos na celebração. O jogador fingiu encher um balão na Arena MRV, gesto que faz referência ao Huracán, rival histórico do San Lorenzo.
“Jogo difícil para caramba. Muito disputado, competitivo, e pronto. Saiu um gol de bola parada, a gente treinou isso e ficou feliz pelo gol. Estou feliz pela classificação, pelo grupo, pelo clube. Era um objetivo de todos. A comemoração, simplesmente, saí do Huracán, clássico rival do San Lorenzo, mas não quero polêmica, não quero guerra, é o folclore do futebol e fica por aí”, disse o volante.
A celebração faz referência ao escudo do Huracán, um balão na cor vermelha com a letra “H” no centro. Já o nome do clube é uma homenagem ao primeiro balão aerostático da história, chamado Huracán, que foi pilotado em 1909 por Jorge Newbery, considerado o pai da aviação na Argentina.
Titular do Atlético-MG, Battaglia foi revelado pelo Huracán em 2011, quando fazia parte do sub-18 do clube. Pelo Globo, o volante entrou em campo em 61 oportunidades e marcou quatro gols. Já em 2014, ele foi vendido ao Racing, até se transferir para o Braga, de Portugal.
Battaglia provocou o rival após marcar aos 20 minutos do segundo tempo. O volante contou com a cobrança de escanteio do meia Gustavo Scarpa para antecipar o defensor e cabecear para o chão. O time argentino até reclamou com a arbitragem, que confirmou o gol para o Galo.
Nas quartas de final da Copa Libertadores, o Atlético-MG vai enfrentar o atual campeão. O time alvinegro terá pela frente o Fluminense, que eliminou o Grêmio nos pênaltis. O primeiro jogo será no Rio de Janeiro, enquanto a partida de volta será na Arena MRV.