quinta-feira, novembro 21, 2024
InícioDestaqueBarroso faz piada sobre morte de delator do PCC em SP

Barroso faz piada sobre morte de delator do PCC em SP

Em meio ao grande impacto da ação violenta de pistoleiros armados que executaram a tiros de fuzil o empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, encontrou espaço para fazer uma piada na sessão desta quarta, 13.

Durante o julgamento da ADPF das Favelas, na quarta-feira 13, Barroso dirigiu-se ao ministro Alexandre de Moraes e disse. “O denunciante do PCC psicografou uma mensagem dizendo que não foi bem defendido pela polícia de São Paulo.”

Foi uma resposta de Barroso a um comentário de Moraes sobre a possibilidade de a Polícia Militar de São Paulo ter defendido o STF no dia 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram a Praça dos Três Poderes e depredaram instalações do Palácio do Planalto, do Congresso e da Corte.

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach - delator do PCC
O delator levou dez tiros, sendo quatro no braço direito, dois no rosto, um nas costas, um na perna esquerda, um no tórax e um no flanco direito | Foto: Reprodução/Twitter/X

Vinicius Gritzbach foi executado na última sexta-feira, 8, com dez tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, quando desembarcava de uma viagem a Maceió.

Ministros discutiram atuação da Polícia Militar

Na sessão do STF, Moraes tomou a palavra para defender a necessidade de uma promotoria de controle externo da atividade policial.

Ele afirmou: “Todo mundo reclama da Polícia Militar, mas quando a coisa aperta todo mundo chama”. Em seguida, o ministro Gilmar Mendes acrescentou: “Não foi a Polícia do DF que veio defender o Supremo”. O comentário do decano provocou risos no plenário da Corte.

Alexandre de Moraes, que foi secretário de Segurança Pública de São Paulo, retrucou: “Se fosse a Polícia Militar de São Paulo, isso não teria acontecido, posso garantir”.

Já Barroso tomou a palavra para contrapor Moraes e falou da “mensagem psicografada” que, segundo ele, foi enviada ao STF pela vítima do ataque no aeroporto.

O STF analisa a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, conhecida como ADPF das Favelas, protocolada em 2019 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Foi nessa ação, sob a relatoria do ministro Edson Fachin, que o STF proibiu operações da polícia contra o tráfico durante a pandemia de covid-19 no Estado do Rio de Janeiro.

Na quarta-feira, o relator da ação apresentou o relatório do caso, seguido pelas sustentações orais das partes envolvidas, como o PSB, o Estado do Rio e o Ministério Público fluminense.


Redação Oeste, com informações da Agência Estado



Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui